15 de agosto de 2011

Orgulho

  Às vezes nos vem aquela vontade de falar com tal pessoa. De matar a saudade ou de contar alguma novidade.
  Mas ai vem a lembrança de que não estamos mais nos falando. Uma briga, um mal entendido ou uma mágoa nos separa de falar com aquele que queremos.
  Surge a pergunta: qual é mais importante? Seu ego ou a relação com a tal pessoa?
  Mesmo magoado e sabendo que não foi você que errou, engoliria o orgulho para conversar com o causador desta mágoa?
  E você, que errou e não quer admitir, puxaria assunto com a pessoa, mesmo com medo da rejeição?
  Honestamente, quando duas pessoas se gostam de verdade, uma não precisa se desculpar com a outra. Basta conversarem que tudo volta ao normal.
  E mesmo não estando errado, puxe assunto. Infantilidade não colabora na convivência com as pessoas que gostamos.
  E o orgulho não é tão importante quanto a saudade.

9 de agosto de 2011

Pra quê?

Quando achamos que tudo está bem e que a felicidade vai permanecer conosco, vem a vida e nos dá uma rasteira. E de novo, outro tombo. Outra decepção.
Uma onda de revolta surge. Por que as coisas ruins só acontecem comigo? Pra quê fazer o bem se eu só tenho o mal de troco? Talvez seja um lema para os bandidos, ou um dilema para os desiludidos.
Pra quê ter esperanças, se nada dá certo ao seu redor?
Pra quê ser sincero, se as pessoas estão acostumadas com a mentira?
Pra quê sorrir, se não está feliz?
Pra quê se sentir bonita, se não há ninguém que elogie sua beleza?
Pra quê se esforçar, se ninguém te valoriza?

E as coisas, mais uma vez, não dão certo...